Parabéns para o conjunto AVANTE COM CRISTO da congregação de Salina da Cruz. A maravilhosa festa aconteceu ontem, vejam as fotografias:
domingo, 30 de setembro de 2012
EBD – Lição 14: A vida plena nas aflições
Prof. José Roberto A. Barbosa
www.subsidioebd.blogspot.com
Twitter: @subsidioEBD
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INTRODUÇÃONinguém está livre de aflições, nem mesmo os cristãos, essa é uma verdade bíblica e experiencial (Jo. 16.33). Estudaremos, na lição de hoje, a última do trimestre, que as aflições são reais. Inicialmente apresentaremos uma abordagem bíblica a respeito das aflições. Em seguida, trataremos sobre as aflições na vida do apóstolo Paulo, e ao final, mostraremos encaminhamentos escriturísticos para uma vida plena, apesar das aflições.
1. AS AFLIÇÕES DA VIDAConforme
estudamos ao longo deste trimestre, muitas são aflições do justo (Sl.
34.19). As pessoas podem perder o que têm, tal como aconteceu com Jó
(Jó. 1.11-19), os próprios entes queridos (I Sm. 18.14), e a honra (Jó.
15.35). A doença é considerada uma das principais aflições na vida do
crente (Pv. 18.14). A violência, desde a antiguidade, perturba o ser
humano (Sl. 94.3-7; Is. 1.15-17). Atrelada a essa está a cultura do
medo, que provoca pavor e pânico nas pessoas (Jó. 4.13,14). Em uma
sociedade que privilegia o sucesso, as pessoas também têm medo do
fracasso (Sl. 31.17; Is. 37.27). Diante das aflições o crente reage de
formas diversas, alguns deles tentam fugir (I Rs. 19.3), gemem e choram
(Sl. 79.11; Ez. 21.11). Mas como cristão, temos Cristo o maior exemplo
diante dos sofrimentos (Is. 53). Ao invés da angústia, podemos ir
adiante, inspirado na fé dos antigos (Mt. 5.12; At. 7.53; Hb. 11.35-38;
Tg. 5.10). Isso mostra que não estamos sozinhos, nos identificamos
tanto com aqueles que sofreram antes de nós quanto com aqueles que
sofrem no momento presente, na comunidade da fé (I Co. 12.26). A cada
dia passamos por aflições diversas, algumas de ordem política, outras
social e econômica (Lc. 16.19; At. 12.1; Hb. 10.34; Tg. 2.6). Mas como
Cristo temos consciência da nossa missão na terra, que é servir, e não
ser servido (Mc. 10.33), em obediência até a morte (Fp. 2.8). Muitas
igrejas atuais fogem da mensagem da cruz, isso porque ela continua
sendo escândalo e vergonha (I Co. 1.8), ninguém quer ser fraco ou
perdedor (Mc. 8.32,33). O caminho de Jesus é diferente, pois Ele sabe o
que é padecer, na cruz passou pela dor do abandono (Mc. 15.34; I Co.
1.23; 2.2). Sua morte teve um caráter sacrificial, através dela Ele
retirou os pecados daqueles que creem (Hb. 2.14,18; 4.15; Jo. 12.24;
13.1; 15.12). A salvação é garantida aqueles que creem, não precisamos
mais sofrer para sermos salvos, mas para nos identificarmos com a
condição cristã (Jo. 15.20; II Co. 4.8; Fp. 3.10).
2. AS AFLIÇÕES NA VIDA DE PAULOPaulo
tinha consciência da sua identificação com as aflições de Cristo (II
Co. 6.8-10). Por isso, apesar de tudo, e contra todos, nos ensina a não
nos desesperarmos, nem pensar que estamos desamparados (II Co. 4.10),
pois a vida nos aguarda, mesmo diante da morte (II Co. 6.9). Nem mesmo
a fraqueza deve ser motivo de desequilíbrio, pois quando pensamos que
estamos fracos, na doença e na perseguição, somos fortalecidos pela
graça do Senhor (II Co. 12.9). Na medida em que tomamos parte nos
sofrimentos de Cristo, também nos alegramos na bendita esperança da
glória (I Pe. 4.13). Enquanto caminhamos, nos voltamos para os fracos e
necessitados deste mundo, tal como fez o Senhor Jesus Cristo (I Ts.
1.6). Ao invés da fama terra, a motivação do crente para estar na
igreja, e ser igreja, é servir, seguindo o exemplo de Cristo (Mc.
10.45). O mundo é contra Deus, ele perseguiu a Cristo, por essa razão
os crentes estão no mundo, como ovelhas no meio de lobos (Mt. 10.16).
Paulo estava ciente dessa verdade, quando Jesus o chamou não lhe
prometeu glória, honra e riqueza, mas sofrimento por amor a Ele (At.
9.15). Seguir, para o Apóstolo, significava completar o ministério de
Jesus (At. 20.24), como diáconos de Deus (II Co. 6.4). Muitos foram os
seus sofrimentos de Paulo (II Co. 11.23), e como ele, devemos suportar
tal condição (II Co. 1.6; Fp. 1.29) e enfrentar as adversidades (II
Tm. 1.8,12; 4.5). Paulo foi levado à presença de governadores e reis
por causa de Cristo (Mc. 13:9; Mt. 10.17; Fm. 1.13), sendo acoitado com
varas pelos romanos (II Co. 11.32). O mundo segue esses mesmos padrões
e deseja que todos se dobrem diante do seu governo. Mas os verdadeiros
cristãos, por optarem pelo senhorio de Cristo, e serem diferentes,
acabam passando por aflições (Jo. 15.18-20; II Tm. 3.12).
3. ESPERANÇA, APESAR DAS AFLIÇÕESAs
aflições somente são compreendidas a partir da cruz de Cristo, pois a
sabedoria de Deus se revela no Crucificado (I Co. 1.18). É através
dessa loucura que somos chamados por Deus (I Co. 1.25), agraciados (Fp.
1.29), bem-aventurados (Mt. 5.33) e cheios do Espírito (I Pe. 4.14).
Por isso, apesar das aflições, nos regozijamos no Senhor (I Pe. 4.12),
ate mesmo nas fraquezas (II Co. 12.5,9). É nesse contexto que mesmo
atribulados jamais perdemos a esperança (II Co. 6.4; Rm. 8.35),
perplexos, às vezes, mas nunca desanimados (II Co. 1.8), pois Deus nos
consola nas aflições (II Co. 1.4). É maravilhoso saber que as aflições
do tempo presente apontam para a dimensão escatológica, para o peso de
glória que está reservada aos que creem (Rm. 8.18). Para os adeptos do
triunfalismo de Corinto (I Co. 4.8), que se aplica aos destes dias,
Paulo destacou que Deus colocou os apóstolos como condenados à morte (I
Co. 4.11,12). Muitos querem fama, glória e riqueza agora, mas somente
na dimensão escatológica seremos glorificados (Rm. 8.22), na expectação
pelos tabernáculos eternos (II Co. 5.4). Naquele dia finalmente Deus
enxugará dos olhos toda lágrima, já não haverá mais morte, nem
sofrimento, nem pranto nem dor (Ap. 21.4). Enquanto estivermos neste
corpo, não podemos desfrutar plenamente das glórias futuras, pois a
morte, a última inimiga a ser vencida (I Co. 15.26), ainda não foi
totalmente derrotada (II Co. 12.7), trazendo sofrimentos às pessoas
(Ap. 2.10). Apesar das aflições, o crente não se entristece, pois o
Espírito Santo produz nele a alegria (I Ts. 1.6; 5.16; Gl. 5.22). Essa
alegria nos conduz à paciência e firmeza no Deus (Rm. 15.5) que
fortalece para toda paciência e persistência (Rm. 12.12; Cl. 1.11; I
Pe. 5.1).
CONCLUSÃOOs que passam por
aflições, no tempo presente, partilham com Cristo das Suas tribulações
(II Co. 1.5; I Pe. 4.13). Por isso, apesar de tudo, e esperando contra
toda esperança (Rm. 5.2; 8.24). Essa convicção dá ânimo para seguir
adiante, confiante que que nada nos separará do amor de Deus em Cristo
Jesus (Rm. 8.35). Não podemos desanimar pois as aflições apenas mostram
nossa solidariedade com as aflições de Cristo e dos irmãos (Rm. 12.4,
15; I Co. 12.12,26). Ao invés de julgarmos, devemos antes carregar os
fardos uns dos outros (Gl. 6.2,10; I Tm. 5.3), suprindo suas
necessidades (Tg. 2.15; 5.14). E na fartura ou necessidade, não
perdemos a esperança, pois tudo podemos nAquele que nos fortalece (Fp.
4.12)
BIBLIOGRAFIAGERSTENBERGER, E. S. SCHRAGE, W. Por que sofrer?. São Leopoldo: Sinodal, 2007
TADA, J. E. Deus: seu maior aliado nos momentos de dor. São Paulo: Thomas Nelson, 2011
TADA, J. E. Deus: seu maior aliado nos momentos de dor. São Paulo: Thomas Nelson, 2011
Prezados irmão, PAZ DO SENHOR!
Temos a honra de anunciar que nos dias 12, 13 e 14 de Outubro estaremos realizado o XIV CONGRESSO DE MOCIDADE DA IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM GUAMARÉ, será no templo sede localizado na rua Pereira da Silva, n° 46, centro.
Estaremos iniciando na Sexta (12) no período da tarde com a paticipação da orquestra do bairo de Dix Sept Rosado, de nossa capital.
EMBREVE TODA A PROGRAMAÇÃO!!!!!!
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