sexta-feira, 22 de julho de 2016

Subsídios leitura diária EBD -Sexta feira 22/07/16


«...faze o trabalho de evangelista...» 
 «Faz o trabalho de alguém que tem o evangelho, e não fábulas e genealogias, para
ensinar, e que salienta a ‘Jesus Cristo, ressuscitado dentre os mortos’ (ver II
Tim. 2:8)». (Lock, in loc.).

Naqueles dias os «evangelistas» eram os pregadores que iam de lugar para lugar, pregando e estabelecendo igrejas, sempre com o intuito de preparar terreno virgem, sem fazer o trabalho de pastoreio das almas. Timóteo iniciara a sua carreira dessa maneira, sendo um dos companheiros de
viagens do apóstolo Paulo. Mas agora, que estava firmado como pastor, não podia negligenciar seu trabalho de evangelismo. Todavia, Timóteo também era um mestre, não devendo olvidar-se desse aspecto de seu ministério. O pastor é um fracasso miserável se estiver agindo apenas como evangelista. Mas o pastor que somente ensina aos que já se converteram igualmente faz um trabalho incompleto. É necessário que o pastor encontre o meio termo entre esses dois extremos. Aos evangelistas é dado um ministério especial do Espírito Santo, a fim de equipá-lo para esse tipo de trabalho. Fé especial provavelmente é uma de suas manifestações constantes. Deve crer que Deus
opera grandes coisas, não se deixando desencorajar em meio a circunstâncias difíceis, que com freqüência incluem perseguições. Existem aqueles, dotados de capacidades especiais para aumentar o número dos discípulos. (Ver o exemplo dado por Filipe, em Atos 8:5-13,26-40). Os mestres e outros obreiros, existentes na igreja local, podem fazer o trabalho de evangelismo; mas existem alguns obreiros cristãos que são especificamente dotados para isso, ocupando-se nesse mister em seu tempo integral. Talvez o equivalente moderno mais próximo seja o dos «missionários evangélicos», que atuam na própria pátria ou no estrangeiro. E se alguma igreja local conta com «evangelistas», esses são os missionários pátrios. Timóteo, sobrecarregado de deveres administrativos, como as visitações
pastorais, a solução de problemas de outros ministros e dos crentes em geral, nas igrejas locais, não deveria negligenciar a pregação da mensagem cristã aos incrédulos. Se porventura estivesse por demais atarefado nesse mister, deveria descontinuar algum aspecto menos vital do ministério, para
dedicar-se à tarefa evangelizadora. 

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