segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Carro desgovernado invade templo da Igreja Assembleia de Deus em PE

Um motorista desgovernado invadiu o templo da Assembleia de Deus no centro de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, na madrugada deste domingo (28). De acordo com a Polícia Civil, o motorista estava dirigindo embriagado. Ninguém ficou ferido no acidente, informou o Folha de Pernambuco.
A Delegacia de Polícia de Garanhuns informou que o motorista havia ingerido bebida alcóolica e perdeu o controle da direção na avenida Barão de Rio Branco. Nesse momento, ele acabou colidindo com a porta de vidro da igreja, que ficou totalmente destruída. O carro só parou no centro do templo, entre os bancos dos fiéis.
O motorista foi preso, mas liberado logo em seguida após pagamento de fiança.
Confira vídeo com o estrago causado pelo carro:
FONTE: http://www.cleitonalbino.com

A Infanticida Rainha Atalia (2Rs.11.1) - Por Marlon Araújo

Acade rei de Israel, e sua mulher Jezabel, formaram um casal terrível, durante os seus 22 anos de reinado em Israel.
Acabe se mostrou inimigo de DEUS e do seu povo, e numa Aliança Política se casou com a Princesa de Sidom Jezabel.
Jezabel lançou logo uma campanha de exterminação dos Profetas de DEUS da terra, e depois ameaçou a vida de Elias. 1Rs.18:4. 1Rs.19:4.
Esse casal fez de tudo para apagar o nome de DEUS em Israel, promovendo idolatria e corrupção.
Com o passar do tempo, os 2 fizeram uma aliança com o Rei de Judá, e a filha de Acabe Atalia, casou-se com o príncipe e herdeiro do trono Jeorão. Assim como sua mãe Jezabel, Atalia sua filha se tornou uma péssima influência em Judá.
Seu marido Jeorão morreu e o filho deles, Acazias, se tornou Rei sobre Judá. Mas Acazias foi assassinado. Após a morte do Rei, o sucessor seria um filho ou talvez um irmão dele, descendente da linhagem de Davi.
Mas a ambiciosa e cruel mãe Atalia aproveitou o momento e matou todos os descendentes Real, e ela se nenhum direito, assumiu a posição de Rainha Mãe de Judá.
Mas o que Atalia não sabia é que um dos seus netos, da descendência Real, escapou da matança. Um menino de 1 ano de idade.
Joás é o seu nome. Ele foi escondido por sua tia e um velho Sacerdote Joiada. Todas as promessas feita á Davi dependia dessa Criança.
Se Atalia tivesse matado seu neto Joás, toda descendência, promessas e a vinda do Messias tinha sido acabado!
Mais o Sacerdote Joiada e sua esposa, escondeu Joás no lugar certo. Nas Câmaras do Templo. Um lugar aonde Atalia jamais desconfiava, por se trata da casa do SENHOR.
6 Anos depois, o Sacerdote Joiada, apoiada por outras pessoas Fies a Deus, Coroou Joás e executou a Rainha Mãe Atalia.
A Usurpadora Atalia achava que tinha vencido, mas foi derrotada por um Sacerdote e sua esposa, e também pelas Promessas e o Agir de DEUS. A Família Real sobreviveu Por um Fio, mas foi o Próprio DEUS que segurou esse Fio.
Hoje em dia o mesmo espírito Infanticida de Atalia está operando na Terra, aonde a ordem do inferno é Matar e Destruí todas as Nossas Crianças. O diabo te um Ódio perturbador das Crianças, Atalia que Matar Joás. Guarde o teu Joás na Igreja do SENHOR.
Porque as nossas Crianças não são a Igreja do amanhã; mas as Crianças são a Igreja de Hoje. 
Hoje os amigos de Atalia estão tentando acaba com os Planos de DEUS, mas eles desconhece as Palavras do Rei Davi que disse: Pois do SENHOR é o Reino, é ELE quem Governa as Nações. Sl.22:28.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

DEPIN-Culto Infantil e bérçario

A Assembleia de Deus em Guamaré, sob a responsabilidade do pastor Nelson Barros e Ednalva Barros, inaugurou na igreja sede, no final do mês de julho, uma sala onde o DEPIN-Departamento Infantil, que tem como coordenadora a irmã Elayne Barros, irá desenvolver suas atividade juntamente com todas as outras "tias voluntárias"  o culto infantil, todos os domingos. Juntamente inauguramos um berçário para as mães terem mais conforto com os seus bebês.

Em simples e curtas palavras.... TUDO MUITO LINDO para a glória de Deus!!!










Aí estão algumas tias que servem ao SENHOR com Alegria!!!










quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Subsídios leitura diária-EBD-Quarta Feira


O evangelho não é produto da sabedoria humana. Em sua inquirição pelo sentido da vida e por Deus, a mente humana jamais poderia ter concebido a verdade. Se, por um lado, a filosofia humana, em seu nível mais elevado, é um impulso na direção de Deus, então, a filosofia de Deus, é um impulso na direção do homem. Através de Jesus Cristo, e este crucificado, um novo conceito do poder e da sabedoria de Deus invadiu o mundo qual diluvio. (John Short, in loc.). Existe uma palavra, uma eloquência, que é a mais poderosa de todas, a eloquência da cruz. (Stanley, in loc.). Aquilo que, para o mundo, parece uma ‘debilidade’ nos planos de Deus, e em sua maneira de exposição, por parte de seu apostolo (ver I Cor. 2:3), na realidade é seu ‘poder’, o poder que nos confere a salvação. E aquilo que parece ‘insensatez’, por causa da insuficiência da ‘sabedoria das palavras’ humanas (ver o decimo sétimo versículo deste capitulo), na realidade é a mais alta ‘sabedoria de Deus’ (ver o vigésimo quarto versículo deste capitulo). (Faucett, in loc.).

Um Pouco de Aprendizado
Aprender só um pouco e algo muito perigoso;
Sorve fundo, ou não proves da fonte da sabedoria;
Ali, goles pequenos intoxicam o cérebro,
E beber profundamente nos toma de novo sérios.
Não é aos olhos, ou aos lábios que achamos belos,
Mas é ao conjunto, o resultado total de tudo.
Assim, ao contemplarmos alguma cúpula bem feita
(O mundo se admira, e até mesmo tu, o Roma!),
Nenhuma porção isolada igualmente surpreende,
Tudo chega unido ante os olhos admirados;
Nenhuma altura desmedida, largura ou comprimento;
Mas o todo é, ao mesmo tempo, ousado e regular.

(Alexander Pope).

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Subsídios Leitura diária-EBD- Terça feira



1.19 Então o rei falou com eles. O fim da questão é o que esperamos saber, pois Yahweh estava com Seus servos, que se tinham sacrificado por causa Dele. Lembremo-nos, pois, de todo esse duro trabalho. Eles precisava que o coração estivesse disposto e a mente funcionasse no máximo de suas potencialidades. Algumas pessoas religiosas querem que tudo lhes seja dado, meramente porque são religiosas, mas isso viola a lei do trabalho árduo do universo, uma parte integral da Lei Moral da Colheita Segundo a Semeadura.

Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles. Todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo.
(I Coríntios 15.10)

O rei submeteu a teste os jovens hebreus, fazendo perguntas e requerendo exercícios teóricos e práticos. Os testes comprovavam que os quatro melhores estudantes eram, exatamente, os jovens hebreus. O que torna as declarações deste versículo significativas é que eles eram os melhores, embora estivessem competindo com um grupo seleto de jovens. Eles eram os melhores entre os melhores. Foi algo semelhante a Paulo, que se levantou para ser um apóstolo maior do que Pedro! Não foi fácil conseguir isso!

Vês a um homem perito na sua obra? Perante reis será posto; e não entre a plebe.
(Provérbios 22.29)

1.20 Em toda matéria de sabedoria e de inteligência. Daniel e seus amigos dominaram realmente as matérias que haviam estudado. Eles tinham compreendido a matemática e as ciências; dominaram a astrologia, a astronomia e, ao que tudo indica, as artes psíquicas; ou por que o autor diz que eles ultrapassaram em conhecimento aos mágicos e encantadores? Aqueles hebreus, de fato, eram dez vezes mais espertos que os jovens não-hebreus e chegaram até a aprender a gramática babilônica, embora usualmente os estudantes tenham alergia à gramática.

Do que todos os magos. No hebraico, hartummim, palavra também usada nos capítulos 2, 4 e 5. Ver também Gên. 41 e Êxo. 7-9. O termo pode referir-se à classe dos sábios, mas devemos lembrar quão importantes eram para os babilônios as artes psíquicas. O que é psíquico é neutro em si mesmo e pode ser posto em bom ou mau uso. Ver o artigo detalhado sobre Parapsicologia, na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Um homem, por ser um homem, tem poderes psíquicos, que são apenas inerentes à natureza humana. Existem abusos quando mentes estrangeiras e espíritos se misturam. Além disso a mente humana pode ser corrompida e, com freqüência, se corrompe. No entanto, o ser humano é uma psique, um espírito, e, naturalmente, possui qualidades e habilidades espirituais. “A palavra geral mágicos (no hebraico, hartummim, Dan. 1.20 e 2.2) referia-se a homens que praticavam as artes ocultas. Essa palavra também é usada em Gên. 41.8; Êxo. 7.11,22; 8.7; 9.11” (J. Dwight Pentecost, in loc.).
Encantadores. No hebraico, ‘assapim, palavra usada somente por duas vezes no Antigo Testamento: Dan. 1.20 e 2.21. Provavelmente estão em vista aqueles que eram aptos em todas as formas de encantos mágicos e exorcismo. Eles eram espertos nas questões espirituais, conforme os babilônios as entendiam. Provavelmente por trás dessa palavra está o verbo babilónico kasapu, '“encantar1, “lançar um encantamento", “exorcizar”. Ver o artigo do Dicionário denominado Adivinhação. Daniel e seus amigos ultrapassavam a esses homens. Porventura os derrotaram no próprio jogo deles? Não há razão para supormos que Daniel se reduziu a praticar as artes dos babilônios, mas a indicação clara do texto é que ele era homem dotado de consideráveis aptidões psíquicas e proféticas. Ele tinha uma excelente forma de misticismo. Não apenas lia a Bíblia e orava.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Subsídio Leitura Diária - EBD- Segunda feira



Estes dois versículos nomeiam os amigos de Daniel: Hananias, Misael e Azarias. Todos pertenciam à tribo de Judá, presumivelmente (mas não necessariamente) de Jerusalém.  O chefe dos eunucos (chamado Aspenaz no vs. 3) mudou os nomes desses três homens para Sadraque, Mesaque e Abede- Nego. O nome de Daniel, finalmente, foi mudado para Beltessazar. O nome alternativo de Daniel aparece oito ou dez vezes na seção aramaica do livro (ver Dan. 2.26; 4.8,9,18,19 (quatro vezes) e 5.12). E também se acha em Dan. 1.7 e 10.1. Esses novos nomes provavelmente significam que, doravante, eles seriam súditos babilónicos (sua história anterior terminou juntamente com os antigos nomes) e serviriam a deuses babilónicos, e não a Yahweh. Em outras palavras, a esperança é que eles seriam totalmente paganizados para melhor servir à Babilônia. Dessa forma, estava armado o palco para que eles mostrassem como lutaram a fim de salvar e fomentar sua piedosa identificação judaica, permanecendo fiéis a Yahweh e à lei mosaica.
Notemos como os nomes anteriores ligavam essas figuras ao yahwismo: Hananias significa “Yah tem sido gracioso"; Misael significa “Quem é o que El é?”; Azarias significa “Yah tem ajudado”. E Daniel significa “El tem julgado”. Cada um desses nome incorpora um nome hebraico para Deus. Em sentido contrário, há esforços para fazer com que os nomes novos correspondam à divindade babilónica. Os massoretas sugeriam que Bei podia ser visto no nome Beltessazar. Abede-Nego parece significar o mesmo que Abdi-nabu, “servo de Nebo”. Mesaque pode significar “estou desprezado (humilhado) (na presença do meu deus)”. Nada semelhante tem sido demonstrado no caso do nome Sadraque. Mas talvez a última sílaba, aque, esteja associada ao nome Sadraque, ou a Merodaque. No entanto, outros vêem aqui uma alusão a rak, que no acádico significa rei, e pelo qual devemos entender “sol” ou “deus-sol”. Mas outros preferem sugerir saduraku, que significa “temo (o deus)”.

Resolveu Daniel firmemente não contaminar-se. 

Bem no começo de ter sido tão altamente favorecido, Daniel resolveu permitir que sua fé religiosa interferisse e lhe causasse dificuldades. Não são muitas as pessoas que permitem que sua fé intervenha em alvos e ambições mundanas, para nada dizermos sobre os prazeres, que usualmente formam a base de sua fiiosofia de vida. Daniel e seus amigos resolveram arriscar-se a enfrentar a ira do rei (que lhes seria fatal), a fim de permanecerem fiéis. Eles se revoltaram contra o alimento não-kosher que lhes era servido. Os alimentos consumidos pelos pagãos continham coisas consideradas cerimonialmente imundas para os judeus. Daniel fez um propósito “em seu coração” (segundo a King James Version e nossa versão portuguesa). Ele tinha profundas convicções sobre essas questões. Ver sobre coração, em Pro. 4.23. Quanto a outras instâncias nas quais os judeus tentaram efetivar seus regulamentos dietéticos em ambientes pagãos, ver Juí. 12.1-4 mostra que, para alguns judeus, comer alimentos ilegítimos significava praticar pecados graves.
Tudo isso se assemelha às convicções que os evangélicos costumavam ter, as quais, em nossos dias, foram essencialmente abandonadas devido à atmosfera mundana de nossas igrejas. Notemos que Daniel também rejeitou o vinho do rei. Os judeus bebiam vinho e, se fossem piedosos, eram usuários moderados de vinho. Talvez Daniel estivesse apenas certificando-se de que não se contaminaria por imitar os comedores e bebedores da Babilônia, em nenhum sentido. Portanto, cortemos o vinho da lista. Nabucodonosor dava a seus futuros oficiais uma prova da boa vida, parte da qual consistia em alimentos e bebidas superabundantes. Os babilônios não diluíam o vinho, mas os hebreus o faziam; e, assim sendo, os babilônios tendiam mais para o alcoolismo do que os judeus. Alguns israelitas misturavam uma parte de vinho com três partes de água, e alguns chegavam a diluir uma em seis partes. Ver em Pro. 20.1 e Isa. 5.11 advertências contra as bebidas alcoólicas. Ver no Dicionário o verbete chamado Bebedice. Os gregos e os romanos também misturavam vinho com água. Um dia, meu professor de latim, diante de uma passagem que mostrava esse fato, declarou não entender como alguém podia fazer algo assim. E essa era, talvez, a única coisa, acerca dos gregos e romanos, que ele não compreendia. Alguns estudiosos sugerem que os alimentos babilônios eram dedicados a seus deuses por meios rituais, algo parecido com as bênçãos que, em nossos dias, muitos pedem antes das refeições. Isso pode ter feito parte da objeção de Daniel.
Humildemente, Daniel requereu que fosse isentado dos alimentos oferecidos aos jovens hebreus, e Aspenaz, o porta-voz de Daniel, foi capaz de dar-lhe essa licença, conforme vemos no vs. 16. Daniel, entretanto, não demonstrou intolerância ou animosidade, como fazem alguns separatistas hoje em dia. Ele não iniciava inimizades desnecessariamente.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Subsídio Leitura diária - EBD - Quarta ferira




«Jesus, lembra-te de mim ...» Ele não desejou instatânea libertação da cruz, onde, pelo contrário, estava convencido de que deveria morrer; mas desejou, única e exclusivamente, que nosso Senhor, em sua graça, se lembrasse dele, recebendo-o em seu reino. Sem dúvida não estava inteiramente isento de expectações messiânicas terrenas, e não estava pensando tanto no céu para onde iria nosso Senhor, após a sua morte; mas colocou-se pessoalmente no momento em que o Messias viesse, em sua glória real, a fim de estabelecer o seu reino sobre a face da terra, desejando que, então, despertado de seu sepulcro, pudesse entrar com Cristo na alegria de seu Senhor. Comparar com Mat. 16:28». (Lange, in loc.). Ainda que somente disso tivesse consistido a oração do ladrão penitente, continuaria sendo uma das mais ousadas orações que já foram feitas, porquanto ousou crer na vitória final de um Rei, que naquele exato momento não demonstrava outra coisa além de seu poder de morrer. A única maneira de podermos entender tal declaração de fé é mediante o estudo da psicologia da conversão. A sua confiança não tinha qualquer base na experiência ou na observação, pois o que poderia ser mais negro do que o quadro que ele tanto viu como experimentou naqueles momentos? A alma convertida, entretanto, não precisa de amparos para ser encorajada a confiar. Só podemos crer, por conseguinte, que houve uma operação especial da graça no seu coração, e que ele falou alicerçado naquela fé que
enxerga longe, antevendo um dia mais claro, que será avistado para sempre. «Existe algo^de singularmente—tocante na confiança subentendida na forma desse apelo. Ele não pediu qualquer vantagem especial, nenhum lugar à mão direita ou à mão esquerda; nenhum lugar no palácio do rei.
Contentava-se em não ser esquecido, certo de que, se o rei viesse a lembrarse dele, de alguma maneira, fá-lo-ia com pensamentos de ternura e de compaixão». (Ellicott, in loc.). O ladrão penitente não demonstrou qualquer coisa notável em seu conceito do reino, ao qual solicitava admissão. O que nos admira é a energia e o poder da sua confiança, que ele expressou a um rei moribundo, envolto
em opróbrio, dor e zombaria, tendo exercido uma fé que não é lançada em eclipse por qualquer dos heróis da fé, mencionados no décimo primeiro capítulo da epístola aos Hebreus.

Subsídio Leitura diária - EBD - Terça ferira



«...nem efeminados...» No original grego, a palavra indica, basicamente «algo fofo» e, como um adjetivo, tal vocábulo pode referir-se a vestes ou outros objetos suaves ao tato. Também pode significar «débil», «enfermiço», «desencorajado», em sua forma adjetivada. Como substantivo, porém, significa «suave», «efeminado», tendo sido largamente aplicado à homossexualidade por vários autores antigos, indicando homens que aceitam os afagos de outros homens, como se fossem mulheres. Há estudiosos que pensam que aqui está em foco a masturbação; mas essa idéia não parece estar em vista aqui. Assim é que a tradução siríaca compreende a questão. Essa palavra também pode significar simplesmente «suave» ou «efeminado» quanto às maneiras. Mas a condenação de Paulo parece ter sido mais profunda do que isso subentenderia.
 «...sodomitas...» Esse vocábulo veio a ser usado para indicar a homossexualidade, em vista do fato que tal pecado era prevalente em Sodoma, quando Ló ali habitava, segundo a narrativa do antigo pacto. No grego, essa palavra, literalmente traduzida, indica «ato sexual de homem com homem». A sodomia, portanto, é apenas um eufemismo, sendo largamente empregada pelos tradutores, a fim de suavizar o impacto da expressão. Não sabemos precisar se Paulo quis estabelecer contraste entre essa palavra e o vocábulo anterior, que também indica a homossexualidade. Talvez a primeira dessas palavras indique os homens que fazem um papel feminino, ao passo que esta última indique os pederastas positivos. Paulo condenou severamente a uns e a outros, em Rom. 1:26,27, onde essa prática, tanto de mulheres com mulheres como de homens com homens, é condenada. Ambos os vocábulos, utilizados neste versículo, indicam homens, de tal modo que a homossexualidade feminina não é aqui diretamente aludida e condenada, conforme se vê em Rom. 1:26,27. Sendo homem, Paulo via a homossexualidade masculina com maior horror do que a homossexualidade feminina. Não obstante, condenou ambas essas aberrações. Essa prática era tão comum entre os gregos antigos que veio a ser intitulada pelo nome de «pecado grego». Devido a ser pecado extremamente comum, não era grandemente ofensivo para as sensibilidades gregas, diferentemente do que sucedia entre os hebreus; antes, era questão  perfeitamente indiferente. «A prevalência de tão escandalosos crimes, no mundo do paganismo, é constantemente aludidanas epístolas de Paulo às igrejas gentílicas. Ver Rom. 13:13; Gál. 5:19,20; I Tim. 1:9,10 e Tito 1:12». (Shore, in loc.). 


 A expressão «reino de Deus» (que em alguns trechos aparece como «reino dos céus») é um termo extremamente complexo, usado de diversas maneiras, por diferentes autores sagrados, ou mesmo por um único desses autores. 
«. ..herdarão...», porque em Cristo os crentes participarão de tudo quanto ele é e tem. Ora, a «herança» implica em «adoção» (ver Rom. 8:15 acerca disso) e em «filiação» (ver Rom. 8:14,16). Existem indivíduos que são autênticos «filhos de Deus», que estão sendo transformados segundo a imagem de Cristo, «o Filho de Deus». Esses haverão de finalmente compartilhar de suas características morais; porque, do contrário, não são legítimos filhos de Deus. Ê exatamente isso que Paulo salientava nos versículos nono a décimo primeiro deste capítulo. E também podemos considerar isso como aquelas características que devem ser possuídas pelos súditos do reino eterno, em contraste com os súditos mortais deste inferior nível terreno. Os respectivos cidadãos desses dois reinos devem ser diferentes entre si. Por meio de seus frutos é que poderemos reconhecê-los. (Ver Mat. 7:20). Os verdadeiros frutos espirituais jamais poderão ser imitados para sempre, já que são resultantes da operação do Espírito Santo no íntimo dos remidos. (Ver Gál. 5:22,23). Somente dessa maneira é que os homens podem vir a ser aquilo que o Senhor Jesus é, em qualquer proporção significativa. Trata-se, portanto, de uma obra divina, e não do resultado do esforço humano. Vários moralistas antigos prepararam listas de vícios que os virtuosos precisam evitar. Aqui o apóstolo Paulo novamente apresenta uma lista de certos vícios, seguindo esse costume dos ensinos morais da filosofia helênica, costume esse incorporado no judaísmo posterior, embora não se possa vê-lo nem nas páginas do A.T. e nem nas interpretações talmúdicas dos judeus. 
«...Não vos enganeis...» Os crentes podem ser enganados. O verbo, no original grego, se encontra no passivo: «Não vos deixeis enganar...» Isso subentende algum erro fundamental, na maneira de pensar ou de agir. Na voz ativa, esse mesmo verbo grego significa «fazer desviar-se», «enganar». Mas, na voz passiva significa «estar em erro», «ser enganado». Esse ludibrio pode ser provocado pelo próprio indivíduo ou pode ser induzido por outrem.E pode envolver doutrina ou ação. Havia muitas maneiras pelas quais podemos compreender como os crentes de Corinto estavam enganados: 1. Poderiam ir incorporando em suas crenças e ações as corrupções da sociedade pagã, acostumando-se gradualmente a tais coisas, não mais se lembrando do que os elevados padrões cristãos exigem, sem qualquer transigência, porque sem a presença desses padrões e seu cumprimento nas vidas dos homens, ninguém poderá jamais contemplar a Deus. A conversão subentende que o indivíduo está seguindo o «elevado padrão» do cristianismo, porque, em caso contrário, nem terá havido conversão. Porque também se poderia indagar, caso não se veja modificação alguma na vida do indivíduo envolvido: «Do que e para o que houve conversão?»
2. É possível que certos membros da igreja de Corinto tivessem aplicado erroneamente e houvessem abusado do ensino paulino sobre a graça divina, imaginando os tais que o sistema da graça nada mais envolve senão alguma ação de aceitação de Cristo, mas nenhuma substância da mesma na própria
alma. Bem pelo contrário, entretanto, o sistema da graça divina garante a conversão, a santificação e a transformação do crente segundo a imagem de Cristo, mediante a influência mística do Espirito Santo. Onde esse aspecto estiver faltando, nenhuma operação graciosa de Deus pode ser
subentendida. 
3. Mas também é possível que aqueles crentes se tivessem deixado iludir através da influência de determinadas doutrinas gnósticas, as quais asseveravam que o corpo é a sede mesma do princípio do mal, e que nada pode ser feito a esse respeito. (Ver notas completas sobre o Gnosticismo em Col. 2:18). De conformidade com essas doutrinas gnósticas, o indivíduo só se veria livre da presença do mal quando a alma fosse libertada, através da morte física. E então, com base nessa noção, cria-se que não tem muita importância o que o indivíduo faz com o seu próprio corpo, podendo a pessoa entregar-se de corpo a qualquer ato imoral. 
4. Alguns judeus pensavam que a crença na existência do «Deus único» era suficiente, mesmo sem o acompanhamento de uma vida santa. Em qualquer desses sentidos, pois, os crentes de Corinto poderiam estar equivocados e poderiam estar enganando a outros; e o resultado disso é que viviam muito aquém dos verdadeiros padrões do cristianismo, praticando exatamente aqueles pecados que não podem ser praticados por qualquer dos filhos legítimos do reino de Deus, sendo sempre características próprias daqueles que são «de fora», que são «injustos», que são «incrédulos». «...não sabeis...» (Essa expressão pode ser comparada com o que se lê em I Cor. 6:2,3). Ê como se Paulo estivesse perguntando: «Sois tão sábios (ver I Cor. 1:18 e ss.), e, no entanto, não tendes nem ao menos essa noção básica sobre o que o sistema da graça divina exige de vós? Não compreendeis a seriedade do que estais praticando, e nem entendeis quais sejam os padrões de vida que vos devem nortear na conduta diária? Pensais que podeis viver como vindes fazendo, e mesmo assim serdes verdadeiros crentes em Cristo? Não vos deixeis enganar». 

«nem impuros...» Esse adjetivo dá início a uma lista de dez formas de ofensas morais. Dentre essas cinco formas alistadas neste nono versículo, quatro dizem respeito a alguma forma de conduta sexual distorcida. E dentre as cinco outras formas que aparecem no versículo seguinte, três falam acerca das propriedades ou direitos pessoais, como aqueles sobre os quais Paulo acabara de discorrer, nos versículos primeiro a oitavo deste capítulo, porquanto podemos admitir que os «processos legais» ali condenados, também estão em foco entre os defeitos que devem ser evitados pelos crentes. Todos esses vícios devem ser aceitos como esclarecimentos da palavra geral, «adikoi» (os «injustos», que aparece na primeira porção deste nono versículo), aplicada àqueles que não podem herdar o reino de Deus, os quais ocupam a posição oposta dos «justos», dos  crentes», dos «santos verdadeiros» de Deus, dos «regenerados» em Cristo Jesus, conforme tantos crentes de Corinto imaginavam ser. Essa palavra grega, «adikoi», pode ser compreendida como termo sugerido pelo vocábulo «adikeite», «praticar a injustiça», que aparece no versículo anterior, vocábulo esse que indica aqueles que praticam males diversos. Essa palavra tem um sentido geral, e se aplica a todas as formas do mal, que caracterizam os homens não-regenerados. 
«...impuros...» Essa palavra é amplamente comentada nas notas expositivas sobre I Cor. 5:1. Trata-se de um termo geral que expressa todas as modalidades de pecados sexuais. Nesse citado versículo, essa palavra aparece na forma substantivada, indicando todas as formas de «imoralidade», conforme também essa palavra é traduzida em diversas versões. Esse vocábulo inclui, portanto, as várias subcategorias que aparecem em seguida. 
«...nem idólatras...» (Quanto a essa palavra, ver as notas expositivas acerca de I Cor. 5:10). Literalmente traduzida, teríamos «aqueles que adoram imagens». Essa é uma ofensa contra os direitos de Deus, o mais elevado dos direitos. Seu sentido primário, como já dissemos, é a adoração a
ídolos, mas, em I Cor. 5:10, visto ser aplicada a lapsos possíveis entre os crentes, também deve significar a adoração a qualquer coisa, a qualquer indivíduo, a qualquer item que tenda por substituir a Deus no coração do homem, sem importar se se tra ta de um crente ou de um incrédulo. A «sabedoria humana», o prestígio, a fama, o próprio bem-estar, se forem exageradamente considerados, são exemplos dessa forma de idolatria. A idolatria ignora os direitos de Deus, que é o ente que merece a honra suprema; e assim o idólatra passa a honrar a objetos de segunda categoria,
furtando de Deus o respeito que lhe é devido. Ora, aquele que rouba a Deus desse devido respeito, facilmente se volta para outras coisas, que passam a ocupar a sua atenção, não demorando muito para que a sua vida passe a ser «governada» por princípios vis e inferiores, ao invés de sê-lo pela «divina
idéia». E dificilmente um indivíduo pode encontrar-se no caminho de «retorno a Deus» (que é o alvo mesmo de toda a existência humana), se essa atitude ocorre em sua vida como algo habitual e constante. 
«...adúlteros...» Pecado específico praticado por pessoas casadas, ou, pelo menos, por uma pessoa casada e outra solteira, em ato sexual ilícito. Tal palavra é empregada para indicar também a infidelidade espiritual para Deus, como no caso da idolatria, que é um adultério espiritual. Mas, conforme o contexto nos mostra, Paulo se reportava aqui primariamente a um pecado físico.


terça-feira, 2 de agosto de 2016

Subsídio leitura diária - EBD - Segunda feira




«...uma mulher da cidade, pecadora...» A cidade não é identificada, e se têm feito muitas conjecturas a respeito. Alguns têm pensado em Jerusalém, porém, é mais provável que Lucas tivesse Cafarnaum em mente.        
A palavra «pecadora», neste caso, é o termo comum, que indica alguém entregue ao pecado, praticante do pecado ou de algum vício, palavra essa que pode ser do gênero masculino ou feminino. Mui provavelmente, o sentido aqui tencionado é que a mulher era uma prostituta. 
Pela história, ficamos sabendo que uma refeição particular, na Palestina, podia assumir a aparência de um entretenimento público, não sendo extraordinário a presença de hóspedes não convidados. Assim sendo, os hóspedes não convidados podiam movimentar-se em torno da mesa do banquete, e isso não excitaria qualquer comentário e nem era julgado como algo incomum. (Ver Luc. 14:2 e Marc. 2:16). Pela passagem de Luc. 8:3 sabemos que Maria Madalena fora possuída por demônios, tendo recebido a ministração especial de Jesus; e nesse trecho ela parece ser apresentada como uma nova personagem, na narrativa dos evangelhos. Isso contribuiria contra a sua identificação com a mulher deste capítulo. Não obstante, a possessão demoníaca seria coerente com a prostituição, porquanto a possessão demoníaca anula ou, pelo menos, enfraquece grandemente, a natureza moral do indivíduo, e lhe destrói a vontade pessoal. Podemos afirmar que nada de sólido (quanto à identificação dessa mulher) pode ser deduzido em um sentido ou em outro, do fato que Maria Madalena fora possuída por demônios. Não há motivo algum em pensarmos que a declaração que lemos neste capítulo: «Perdoados são os teus pecados» (vs. 48), tenha qualquer coisa a ver com o exorcismo. É óbvio que a conduta dessa mulher, na casa do fariseu, foi muito diferente da usual atividade frenética dos possessos; portanto, se essa mulher era Maria Madalena, isso significaria que os demônios já haviam sido expulsos dela em ocasião anterior. 

Outras identificações têm sido feitas. Vinculando essa narrativa com a de João 12:1-8, essa mulher tem sido identificada com Maria de Betânia. Essa Maria era irmã de Marta e Lázaro. Alguns têm chegado ao extremo de fazer mais uma identificação com Maria Madalena, pensando que a prostituta desta passagem fosse Maria, irmã de Marta, e que ela também seria conhecida pelo nome de Maria Madalena. Mas essas conjecturas não têm fundamento, repousando em opiniões arbitrárias. Parece difícil crer que a Maria que escolheu a melhor parte (segundo a descrição de Lucas acerca de sua adoração e espírito devoto, em 10:42), pudesse, tão pouco tempo antes, ter sido a prostituta descrita neste capítulo.
Parece melhor pensarmos que a mulher deste capítulo simplesmente foi poupada de ser identificada. Provavelmente ela era uma das muitas outras, no dizer de Luc. 8:3, que agiam como discípulas especiais de Jesus; e a ausência da identidade dessa mulher, que deve ter sido uma bem conhecida palmilhadora de ruas, em tempos anteriores, foi um sinal de simpatia e consideração, por parte de Lucas.