terça-feira, 9 de agosto de 2016

Subsídios Leitura diária-EBD- Terça feira



1.19 Então o rei falou com eles. O fim da questão é o que esperamos saber, pois Yahweh estava com Seus servos, que se tinham sacrificado por causa Dele. Lembremo-nos, pois, de todo esse duro trabalho. Eles precisava que o coração estivesse disposto e a mente funcionasse no máximo de suas potencialidades. Algumas pessoas religiosas querem que tudo lhes seja dado, meramente porque são religiosas, mas isso viola a lei do trabalho árduo do universo, uma parte integral da Lei Moral da Colheita Segundo a Semeadura.

Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles. Todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo.
(I Coríntios 15.10)

O rei submeteu a teste os jovens hebreus, fazendo perguntas e requerendo exercícios teóricos e práticos. Os testes comprovavam que os quatro melhores estudantes eram, exatamente, os jovens hebreus. O que torna as declarações deste versículo significativas é que eles eram os melhores, embora estivessem competindo com um grupo seleto de jovens. Eles eram os melhores entre os melhores. Foi algo semelhante a Paulo, que se levantou para ser um apóstolo maior do que Pedro! Não foi fácil conseguir isso!

Vês a um homem perito na sua obra? Perante reis será posto; e não entre a plebe.
(Provérbios 22.29)

1.20 Em toda matéria de sabedoria e de inteligência. Daniel e seus amigos dominaram realmente as matérias que haviam estudado. Eles tinham compreendido a matemática e as ciências; dominaram a astrologia, a astronomia e, ao que tudo indica, as artes psíquicas; ou por que o autor diz que eles ultrapassaram em conhecimento aos mágicos e encantadores? Aqueles hebreus, de fato, eram dez vezes mais espertos que os jovens não-hebreus e chegaram até a aprender a gramática babilônica, embora usualmente os estudantes tenham alergia à gramática.

Do que todos os magos. No hebraico, hartummim, palavra também usada nos capítulos 2, 4 e 5. Ver também Gên. 41 e Êxo. 7-9. O termo pode referir-se à classe dos sábios, mas devemos lembrar quão importantes eram para os babilônios as artes psíquicas. O que é psíquico é neutro em si mesmo e pode ser posto em bom ou mau uso. Ver o artigo detalhado sobre Parapsicologia, na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Um homem, por ser um homem, tem poderes psíquicos, que são apenas inerentes à natureza humana. Existem abusos quando mentes estrangeiras e espíritos se misturam. Além disso a mente humana pode ser corrompida e, com freqüência, se corrompe. No entanto, o ser humano é uma psique, um espírito, e, naturalmente, possui qualidades e habilidades espirituais. “A palavra geral mágicos (no hebraico, hartummim, Dan. 1.20 e 2.2) referia-se a homens que praticavam as artes ocultas. Essa palavra também é usada em Gên. 41.8; Êxo. 7.11,22; 8.7; 9.11” (J. Dwight Pentecost, in loc.).
Encantadores. No hebraico, ‘assapim, palavra usada somente por duas vezes no Antigo Testamento: Dan. 1.20 e 2.21. Provavelmente estão em vista aqueles que eram aptos em todas as formas de encantos mágicos e exorcismo. Eles eram espertos nas questões espirituais, conforme os babilônios as entendiam. Provavelmente por trás dessa palavra está o verbo babilónico kasapu, '“encantar1, “lançar um encantamento", “exorcizar”. Ver o artigo do Dicionário denominado Adivinhação. Daniel e seus amigos ultrapassavam a esses homens. Porventura os derrotaram no próprio jogo deles? Não há razão para supormos que Daniel se reduziu a praticar as artes dos babilônios, mas a indicação clara do texto é que ele era homem dotado de consideráveis aptidões psíquicas e proféticas. Ele tinha uma excelente forma de misticismo. Não apenas lia a Bíblia e orava.

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